por Babi Hanones
Publicado em 25/02/2024, às 04h53
“Ele me envolve de jeitos ainda não conhecidos por mim. Seu olhar silencioso revela a alma profunda de um homem que guarda suas dores."
Em um vasto repertório corrosivo que nós mulheres temos em relação aos homens, não que isso seja demasiado, vimos e sentimos ao longo da história necessários movimentos de libertação. Mas me pergunto hoje, e vejo tantas mulheres presas e perdidas na própria mente e emoções, do que queremos nos libertar?
A liberdade de amar ninguém pode nos tirar.
Ela é conquistada e não vem fácil. Tiramos, em alguns momentos das entranhas, o amor que nos faz mover, sair e fechar a porta para abrir outra.
São dores nossas, vividas ou não, e por isso me dou esse espaço de escrita e sobre tudo de compartilhar uma visão com você.
Ser abraçada pelo conforto de um colo recuperado do seu próprio valor, nos leva a outro patamar de interação com esse masculino que se aproxima de forma lenta, mas continua na sua vontade genuína de ser um comigo.
Esse um melhor, maior e mais generoso. Esse um que apoia e cuida, que se dirige a mim, cauteloso com as palavras para não machucar, ciente da sua natureza combativa.
Ser vista como algo misterioso e delicado ao mesmo tempo, forte e intempestiva. Me faz resgatar a inteireza desse feminino e toda sua potência em estado latente para ser desperto.
Vim de uma família de homens cuidadores, protetores e parceiros. Não seria eu a melhor pessoa para falar das dores que um coração ferido e cego é capaz de fazer. Mas por algum motivo trago na alma um profundo dessabor em relação a esse outro eu, externamente homem, mas que mora também em mim como masculino a ser integrado.
Esse eu repartido e sentido como uma falta miserável, porque só uma miséria sentida na alma pode nos levar a relações abusivas.
Mas sem me distanciar do tema, vim aqui hoje para falar sobre os homens recuperados das falhas que o desamor faz. E faz neles e em nós.
Daqueles que sabem ser suporte mesmo no silêncio, por toda dificuldade de lidar e expressar seus sentimentos, se colocam como parceiros protetores e encorajadores da nossa emancipação.
Sim, porque numa cultura onde sacrificar é sinônimo de amor, precisamos nós mulheres de quais provas para enfim amar?
Gostou deste conteúdo? Me acompanhe nas redes sociais @babihanones.
VAZOU! Nude de Nizam vaza na web e enlouquece fãs; veja
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Saber “dizer não” é uma arte que se aprende com estudo e observação
Aos 39 anos, morre deputada federal Amália Barros
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
IMAGEM: atleta brasileira é desclassificada de competição de fisiculturismo nos EUA por suspeita de "glúteos falsos"
Ana Carolina e seu marido encontram na adoção a realização de seu desejo de serem pais
Inundações deixam mais de 300 pessoas mortas em terrenos agrícolas
Aos 39 anos, morre deputada federal Amália Barros
Brasil conquista prata na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica em Portugal