Na última segunda-feira (15), o dólar já tinha tido uma valorização de 1,24% e chegado a R$5,18
Ana Rodrigues Publicado em 17/04/2024, às 09h52
Na última terça-feira (16), o dólar fechou em forte alta de 1,64%, cotado a R$5,26, sendo o maior patamar em mais de um ano - este valor não era alcançado desde março de 2023. Na segunda-feira (15), a moeda americana tinha registrado uma elevação expressiva, com a valorização de 1,25%, a R$5,18.
De acordo com o Metrópoles, existe um conjunto de fatores que vem exercendo um forte impacto na valorização do dólar frente ao real. Três deles, porém, têm agido de forma especialmente intensa nos últimos dias.
Na segunda-feira (15), as três alavancas atuaram juntas para impulsionar a moeda americana. Uma delas foi o acirramento do conflito no Oriente Médio, com o ataque do Irã a Israel, no último sábado (13).
Com essa situação, o temor do mercado é muito evidente. Caso o confronto ganhe fôlego, o preço do petróleo vai subir, o que vai alterar o arranjo dos preços globais e, por consequência, as perspectivas de inflação no mundo.
Ainda na segunda-feira, em paralelo, foram divulgados alguns dados sobre o desempenho do varejo nos Estados Unidos. Em março, as vendas do setor subiram 0,7%, diante uma expectativa de crescimento de apenas 0,3%. O resultado ainda mostrou que a economia americana segue aquecida, o que diminui a perspectiva de queda dos juros no curto prazo no país.
As taxas altas de juros nos EUA aumentam o interesse de investidores por títulos no Tesouro americano. Mas, reduzem a atratividade de ativos de renda variável, com maior risco, como as ações negociadas nas bolsas de valores. O dólar também sofre pressão de alta nesse processo.
E, por fim, ainda na segunda-feira, o governo federal confirmou que mudará a meta fiscal em 2025, alterando a previsão de um superávit primário (saldo positivo entre despesas e receitas, sem considerar despesas com juros da dívida pública) de 0,5% para uma estimativa de indice zero - com um déficit eventual de 0,25%.
Para o economista Emerson Marçal, da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), embora o movimento de "apreciação do dólar" seja comum a todas as moedas, o Brasil acaba sofrendo "um pouco mais".
Isso porque nossa situação fiscal é complicada e o governo dá sinais que irá postergar o ajuste ao máximo que der", comentou Marçal.
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