por Fernanda Trigueiro
Publicado em 07/04/2023, às 09h54
Quando vi outro caso, deste vez em uma creche em Blumenau, Santa Catarina, me deu náuseas. Um embrulho no estômago. Depois um aperto no peito ao saber a idade das vítimas e uma dor que só aumentou quando veio a confirmação das mortes. Eram quatro crianças tão pequenas. Tinham entre 4 e 7 anos.
Fico imaginando os pais delas. Deixaram seus filhos por volta das sete horas da manhã na escolinha e duas horas depois receberam uma ligação. Do outro lado, a pior notícia que poderiam receber. A imagem de um desses pais saindo apenas com a mochila da filho é de partir o coração. Dizer que eu e você sentimos a dor dele pode até ser leviano. Não há como mensurar tanto sofrimento.
Casos como este nos fazem sentir que o mal está mais perto do que imaginávamos e nos dá a sensação que nada nos impede de ser as próximas vítimas. Nada é incapaz de nos dar segurança, assim como nada conseguiu impedir as mortes em um ambiente, onde se espera proteção e acolhimento. Era para a escola ser um lugar sagrado.
Procuramos um culpado. Seriam os políticos? A polícia? As leis? O sistema educacional? A desigualdade? A pandemia? Difícil até de encontrar pena justa para tamanha covardia. O que este criminoso merece? Eu não sei… nada vai trazer os alunos de volta. Mas tenho certeza que holofotes este criminoso não merece e agora não terá.
Parte da imprensa se posicionou depois que especialistas provaram que o mal instiga o mal e que casos altamente divulgados podem incentivar futuros ataques. Informar é preciso. Mas com responsabilidade. Sem sensacionalismo. Agressorese maníacos buscam notoriedade e um pode dar força para outros. Entre eles, glorificam tragédias passadas e começa o chamado “efeito contágio” ou “efeito manada”.
Detalhes e o modo de agir ficam para a polícia. São relevantes à investigação. Para o resto basta apenas a informação e a cobrança para que algo seja feito e que manchetes como essas não se repitam nunca mais.
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