Justiça suspendeu o leilão do empreendimento que foi construído em área federal e registrado em nome de ‘laranja’
Marina Milani Publicado em 04/01/2024, às 08h21
Nesta quarta-feira (03), a Justiça Federal determinou a suspensão do leilão do Paraíso do Manso Resort, localizado na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. A propriedade de luxo é alvo de investigações por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro relacionado ao tráfico internacional de drogas, com vínculos ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A apreensão do resort ocorreu durante a Operação Status, realizada em setembro de 2020 como parte dos esforços para desmantelar essa organização criminosa.
Seis pessoas foram presas durante a operação, e diversos bens, incluindo contas bancárias, foram bloqueados para interromper o fluxo financeiro do esquema. A decisão de suspender o leilão foi tomada pelo juiz Luiz Augusto Iamassaki Florentini, da 5ª Vara Federal de Campo Grande, após a União informar ao Ministério Público que o empreendimento foi construído em uma área federal.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o resort foi registrado em nome de uma pessoa utilizada como "laranja", mas, na verdade, pertenceria à família Morinigo, que já foi denunciada na Operação Riqueza como fornecedora de drogas para o PCC, alegação negada pela família.
Os procuradores destacam que o núcleo principal desse grupo criminoso está dividido entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas o esquema tem ramificações em outros estados e até mesmo fora do Brasil. A investigação aponta que o padrão de transações e a estrutura logística dessa organização se diferenciam dos traficantes locais.
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