Neste último domingo (24), Rivaldo e os irmãos Brazão foram presos após ordem do ministro STF Alexandre de Moraes
Ana Rodrigues Publicado em 25/03/2024, às 11h58
A prisão do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, explica o motivo das investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes "patricamente não andarem", alegou em entrevista à CNN, Paula Coradi, presidente nacional do PSOL.
De acordo com a CNN, neste último domingo (24), Rivaldo e os irmãos Brazão - deputado federal Chiquinho e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos - foram presos após ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após suspeita de terem mandado matar a vereadora carioca e o motorista em 14 de março de 2018.
A nomeação de Rivaldo para o comando da Polícia Civil foi bancada pelo general Richard Fernandez Nunes, mesmo que tenha tido uma indicação contrária do setor de inteligência da corporação.
Nunes era o secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, durante a intervenção federal comandada pelo general Braga Netto, que, depois, ainda foi ministro do governo Jair Bolsonaro (PL).
Rivaldo assumiu a chefia da Polícia Civil na véspera do assassinato de Marielle e Anderson.
Para a presidente do PSOL, foi uma surpresa para o partido o fato de que Rivaldo - suspeito de ser um dos mandantes de matar Marielle e Anderson - ter sido escolhido chefiar a polícia do Rio "um dia antes do assassinato, em um estado que estava sob intervenção federal, de Braga Netto, que era interventor naquele momento. E, posteriormente, ter se tornado ministro do Bolsonaro e também compôs a chapa presidencial com ele.
Acho que isso explica um pouco por que as investigações, durante o governo Bolsonaro, praticamente não andaram", declarou Paula.
Em nota, a defesa de Braga Netto disse que ele assinou a nomeação de Rivaldo por pura burocracia.
De acordo com o comunicado, durante o período de intervenção federal na área da segurança pública no estado do Rio de Janeiro, em 2018, a Polícia Civil era diretamente subordinada à Secretaria da Segurança Pública.
Por questões burocráticas, o ato administrativo era assinado pelo Interventor Federal que era, efetivamente, o governador na área da segurança pública no Rio de Janeiro".
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