MDB de São Paulo acionou a Justiça Eleitoral contra Lula e Boulos nesta quinta-feira (02)
Lillia Soares Publicado em 02/05/2024, às 17h17
Nesta quinta-feira (02), o MDB de São Paulo entrou com uma ação na Justiça Eleitoralsolicitando a aplicação de multa contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
A ação argumenta que Lula e Boulospraticaram propaganda eleitoral antecipada durante um evento das centrais sindicais no dia 1º de Maio, onde Lula fez um pedido explícito de votos. Este evento ocorre em meio à disputa pela Prefeitura de São Paulo, onde Boulos é visto como o principal adversário do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).
Durante o evento das centrais sindicais, Lula se referiu a Boulos como candidato, embora o período oficial para convenções e registros de candidaturas ainda não tenha começado, o que está previsto para julho. "Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo: cada pessoa que votou no Lula, em 1989, em 1994, em 1998, em 2006, em 2010 e em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo", disse.
Conforme informações do portal UOL, o MDB de São Paulo apresentou um documento na 2ª Zona Eleitoral da capital solicitando que Lula e Boulos sejam responsabilizados por propaganda eleitoral antecipada. Eles pedem que a multa máxima, de R$25 mil, seja aplicada, e também que vídeos relacionados sejam removidos e que a campanha seja proibida de utilizá-los.
Na visão do MDB, o presidente da República fez um pedido direto de votos fora do tempo de eleição,"com a inteira concordância e anuência de Guilherme Boulos, que se engajou claramente no ilícito praticado em seu favor" e compartilhou o mesmo conteúdo em suas redes sociais.
Além disso, o MDB indica na peça que pode tomar medidas legais após o registro da candidatura de Boulos, que deve ser feito até 15 de agosto deste ano. Eles argumentam que o "comício eleitoral" realizado com recursos públicos e utilizando estrutura sindical pode constituir "abuso de poder econômico e de autoridade". Se a Justiça Eleitoral aceitar uma ação desse tipo, Boulos poderia ter seu registro cassado e Lula ficaria inelegível por oito anos.
Vale ressaltar que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, abordou o incidente publicamente nesta quinta-feira, durante a inauguração de uma faixa azul para motos. Ele afirmou que é evidente que ocorreu uma violação eleitoral, porém não quis comentar se apoia uma punição mais severa além da aplicação de uma multa contra Lula e Boulos.
"É triste o presidente se submeter a um papel desses de vir aqui fazer palco eleitoral. É como se tivesse aberto uma guerra contra mim", disse Nunes. "É muito claro para todo mundo, ainda mais usando recurso público, que não se pode fazer um palanque, pedir voto. Eu falei aqui que a faixa azul é importante continuar e que vou colocar no meu plano de governo. Se ano que vem for eu ou outro, que coloque. Você tem que manter uma certa civilidade, e não fazer as ações do jeito que estão fazendo, utilizando a máquina, baixando Brasília inteira para fazer aquilo."
"Quem vai decidir é a Justiça Eleitoral. Só espero que a regra seja igual para todos e que todas as decisões que forem tomadas sejam aplicadas de maneira igual para todo mundo", finalizou.
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