A ação busca trazer maior segurança para o trânsito e melhorar a mobilidade da capital
Vitória Tedeschi Publicado em 30/01/2024, às 10h45
Implantado no dia 25 de janeiro de 2022 na Avenida 23 de Maio (5,5 km) pela Prefeitura de São Paulo, o projeto piloto do Faixa Azul completa dois anos de existência neste ano e teve grande adesão por parte dos motociclistas da capital. A via, que é uma das mais movimentadas da cidade, foi escolhida por ter muita utilização pelas motocicletas: 2.400 motos por hora, chegando a 50 mil ao dia.
Por lá, nos anos anteriores à implantação, 78% dos sinistros registrados envolviam motos. De acordo com uma pesquisa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 96,9% dos motociclistas afirmam que o projeto é benéfico para a mobilidade. Já sobre a opinião dos motoristas, 87,3% também enxergam o Faixa Azul como algo positivo para toda a cidade.
O projeto é acompanhado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e foi uma solução para que os motociclistas pudessem ter mais segurança, mesmo mantendo o compartilhamento do viário com os veículos, sem segregação de espaços. Partindo de experiências da Malásia, Copenhagen e de cidades australianas, profissionais da Companhia, das áreas de Segurança Viária, Sinalização, Planejamento e Projetos, construíram o projeto-piloto baseado em duas premissas: Visão Zero e Sistemas Seguros.
De acordo com a prefeitura, na Visão Zero, nenhuma morte no trânsito é aceitável. Já o Sistema Seguro é a ideia de projetar algo que evite que os erros dos diferentes usuários do viário possam ocasionar ocorrências graves, que resultem em lesões e até mortes.
Por não estar prevista no Código Nacional de Trânsito (CTB), a nova proposta de sinalização precisou da aprovação da Senatran para ser implantada de maneira experimental, para que avaliações sobre o desempenho pudessem ser realizadas e acompanhadas pelo órgão federal.
De toda forma, tem se mostrado um sucesso. Como prova disso, nove meses depois de sua inauguração, em 6 de outubro de 2022, foram implantados mais 17 km no eixo Bandeirantes - Afonso D’Escragnolle Taunay, sendo 8,5 km por sentido. Em setembro e outubro de 2023, o trecho aumentou no Corredor Norte-Sul, com 1,8 km entre as avenidas Prestes Maia e a Tiradentes e mais 2,8 km, que contemplam as avenidas Santos Dumont, Rubem Berta e Moreira Guimarães, até o Viaduto Indianópolis.
No dia 6 de novembro, mais 6 km foram entregues nas avenidas Sumaré e Paulo VI e, mais recentemente, 5,8 km nas avenidas das Nações Unidas e 4,0 km na Miguel Yunes, totalizando 42,9 km do programa. Por último, já no final do ano passado, a gestão atual implantou a maior extensão do projeto-piloto Faixa Azul: 46,2 km, que foram sinalizados para organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, pacificar e humanizar o trânsito da cidade.
Em dezembro de 2023, a Faixa Azul foi implementada nas avenidas Brigadeiro Faria Lima (Zona Oeste), Luiz Dumont Villares e Zaki Narchi (ambas na Zona Norte), Av. Jacu Pêssego, Av. Nova Trabalhadores e Av. Vice-presidente José Alencar G. da Silva (todas na Zona Leste). Os trechos somaram-se aos 42,9 km do programa já executados. Com isso, a capital agora conta com 89,1 km de faixas para os motociclistas.
Este conteúdo foi feito em parceria com a Prefeitura de São Paulo. Para conferir a série de publicações sobre os principais temas da cidade, acesse o PDF do Diário de S. Paulo impresso - clicando neste link.
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